China vai fechar 1.000 minas de carvão em 2016



O Governo chinês vai restringir a construção de novas centrais eléctricas a carvão e abandonar alguns projectos que tinham sido aprovados nos primeiros nove meses de 2015, de acordo com a NEA (National Energy Administration).

Segundo um documento publicado pela NEA no seu site, o Governo chinês quer acelerar a redução de emissões de CO2 a partir da queima do carvão, naquele país, num total de 500 milhões de toneladas nos próximos três a cinco anos. Para além de impedir a construção de novas centrais a carvão, o Governo vai ainda fechar 1.000 minas de carvão em 2016.

Apesar de a quantidade de carvão consumido ter decrescido em 2016 – tendo levado à queda das emissões de CO2 em 3% – a China aprovou a construção de 150 novas centrais a carvão entre Janeiro e Setembro do ano passado.

No entanto, a construção de muitas destas novas centrais será adiada ou cancelada, de acordo com as novas indicações da NEA. Finalmente, o comunicado da agência liderada por Nur Bekri pediu a todas as entidades oficiais para encontrarem uma solução para a alegada redução das energias renováveis na rede regional – de acordo com a NEA, os Governos locais tendem a favorecer as grandes empresas ligadas à indústria do carvão, em detrimento das geradoras de energias renováveis.

Foto: Herry Lawford / Creative Commons





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