Cientistas criam células de captura e conversão de CO2 alimentadas a energia solar



Uma equipa de cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, em parceria com uma starup de New Jersey, a Liquid Light Inc, criou uma célula electromecânica capaz de transformar uma combinação de dióxido de carbono (CO2) e água em ácido fórmico, utilizando energia solar de um fornecedor local de electricidade.

Estas células utilizadas para converter o CO2 são feitas de canais que contêm líquido, que por sua vez é rodeado por placas de metal do tamanho de lancheiras rectangulares, e são construídas a partir de peças de fácil obtenção.

Os investigadores recorreram a um processo chamado impedância de correspondência para equilibrar a potência gerada pelo painel solar com a quantidade de energia com que a célula poderia lidar, de maneira a criar uma eficiência óptima para o sistema.

Tal processo permitiu uma eficiência energética de 2% através da sobreposição de três células juntas – totalizando o dobro da eficiência da fotossíntese natural e a melhor eficiência energética de um dispositivo criado pelo homem. O processo é semelhante ao sistema de fotossíntese artificial desenvolvido pela Panasonic, mas com uma eficiência 10 vezes superior, refere o Inhabitat.

O produto do processo, o ácido fórmico, é encontrado naturalmente no veneno das formigas e é actualmente utilizado como um conservante, como agente antibacteriano para a alimentação animal e para a produção de um sal utilizado para descongelar as pistas de aterragem dos aeroportos. Além disso, o ácido fórmico tem também o potencial de armazenar energia no interior das células de combustível que o produzem.

Foto: Juan Antonio Capó / Creative Commons





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