Cientistas criam conjunto de enzimas que digerem o plástico três vezes mais rápido



O PET é um polímero termoplástico feito através da reação de ácido tereftálico e etilenoglicol, muito duradouro e também muito comum nas embalagens de garrafas e frascos que usamos diariamente. Como o plástico se tornou tão abundante no mundo, e ao mesmo tempo, tão prejudicial para o ambiente, é importante que seja reciclado e descomposto.

Uma equipa da Universidade de Portsmouth descobriu em 2018 uma enzima que se alimenta do plástico, e adaptaram-na em laboratório de forma a que digerisse rapidamente este material. Deram-lhe o nome de a PETase, e a enzima conseguia digerir 20% mais rápido o plástico que o processo natural de decomposição.

Recentemente, os cientistas publicaram um novo estudo no qual desenvolveram uma segunda enzima, a MHETase, que aliada à PETase gerou um conjunto de enzimas que decompõem o plástico PET três vezes mais rápido.

“O trabalho em ambos os lados do Atlântico foi demorado, mas valeu a pena – ficámos muito satisfeitos ao ver que a nossa nova enzima quimérica é até três vezes mais rápida do que as enzimas separadas naturalmente evoluídas, abrindo assim novos caminhos para mais melhorias”, explica o professor e autor do estudo John E. McGeehan, no Science Daily.

A equipa foi liderada por investigadores do Reino Unido e dos Estados Unidos da América, John McGeehan da Universidade de Portsmouth, e Gregg Beckham do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL).

 

 





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