Cientistas criam planta geneticamente manipulada para substituir candeeiro
Desde as primeiras experiências com genes que a manipulação genética tem sido um tema controverso no meio académico e científico e na sociedade em geral. Quando se trata de manipular genes humanos, a controvérsia aumenta.
Porém, experiências recentes demonstram que a manipulação genética pode ajudar a curar doenças e a prolongar a vida de humanos, animais e plantas. No entanto, há que questionar e reflectir até que ponto é aceitável manipular genes de organismos vivos sem um objectivo que seja benéfico para todo o ecossistema.
Recentemente, uma equipa de bioengenheiros da Bioglow, uma empresa de St Louis, no Missouri, Estados Unidos, desenvolveu uma planta brilhante, chamada Starlight Avatar. A planta foi geneticamente modificada com a introdução de genes de bactérias bioluminescentes nos cloroplastos, o que a tornou florescente e permite que seja utilizada como candeeiro no escuro.
A planta geneticamente alterada trata-se de uma planta de vaso comum, a Nicotiana alata, espécie que normalmente é mantida dentro de casa. Com a modificação genética, a planta brilha continuamente durante toda a sua vida.
O fenómeno dos organismos vivos fluorescentes que brilham é chamado de bioluminescência. Existem mais de 20 mecanismos bioluminescentes independentemente desenvolvidos que podem ser encontrados na natureza, como os vermes, lulas e tamboris brilhantes e bactérias fluorescentes.
Actualmente, empresa norte-americana está a leiloar o primeiro lote de plantas fluorescentes e a aceitar ordens de encomendas destas plantas.
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