Cientistas descobrem que o Cão-cantor-da-Nova-Guiné não está extinto



A Papua Nova Guiné é a maior ilha tropical do mundo, e destaca-se pela sua grande variedade de fauna e flora. Todos os anos são descobertas novas espécies, sendo por isso um local muito importante de estudo para a comunidade científica.

Um estudo publicado na PNAS afirma que o Cão-cantor-da-Nova-Guiné (Canis hallstromi) não está extinto como se pensava. “Os estudos que fizemos mostram claramente que o ADN dos cães das montanhas altas da Indonésia coincide com os cães-cantores que temos em cativeiro“, confirmando-se assim a sua existência, explica Elaine Ostrander, autora do estudo.

Os especialistas davam esta espécie como extinta pelo facto de, desde os anos 70, não serem avistados ou capturados, tal como por razões de perda de
habitat e invasão de outras espécies de cães asiáticos e europeus.

O grupo de cientistas do Departamento de Biologia da Universidade de Cenderawasih, em conjunto com especialistas de outros países, analisou o ADN de uma população de cães selvagens e amostras de exemplares da espécie em cativeiro.

Este canídeo habita em grandes altitudes na Ilha da Nova Guiné, sendo, em estado selvagem, o maior predador terrestre da região. Distingue-se principalmente pela sua vocalização, como transmite o nome, que é muito característica da espécie. É algo como um “uivo de lobo com tons de canto de baleia”, referem no artigo.





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