Cimeira de Cancún: Greenpeace afunda monumentos históricos



A Torre Eiffel, o Big Ben, o Taj Mahal, a Estátua da Liberdade, o Cristo Redentor, as Pirâmides de Gizé. Estes monumentos históricos, todos amplamente reconhecidos em todo o mundo, foram ontem vítimas de intempéries relacionadas com as alterações climáticas, em mais uma acção de protesto da organização ambientalista Greenpeace.

O cenário foi precisamente Cancún. Ou melhor, as praias de Punta Cancún, paredes meias com o edifício onde ser realiza o COP16, no México. O objectivo da acção foi alertar para as consequências das alterações climáticas.

Perante o olhar de milhares de turistas, jornalistas e, certamente, de responsáveis políticos que participam na Cimeira de Cancún – agora que a conferência entra na sua fase decisiva – a Greenpeace “afundou” 10 monumentos dos países que mais contribuem para as alterações climáticas.

“Estamos numa das praias de Cancún para ilustrar o que pode ser uma das ameaças das alterações climáticas, e por isso elegemos alguns dos monumentos mais representativos de vários países que estão a negociar [no COP16]”, referiu Gustavo Ampugnani, coordenador da campanha de clima e energia da Greenpeace México.

“A mudança climática não discrimina países, afecta a todos, todos somos vulneráveis aos seus impactos, não há diferenças entre países pobres e países ricos”, continuou.

A Cimeira de Cancún, recorde-se, há muito que tem o prognóstico de “fracasso”, mas as negociações só fecharão amanhã à noite.

Para além dos monumentos com que começámos este artigo, foram ainda “afundados” a Casa da Ópera da Sydney, na Austrália, o Anjo da Independência, no México, e o Templo do Céu, na China. Porque as alterações climáticas, quando chegam, são mesmo para todos.





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