Citroën AMI: a condução elétrica um passo mais perto do futuro



Chegou hoje ao mercado português o novo Citroën AMI, uma nova solução de mobilidade 100% elétrica que produz 0 emissões. Com uma luminosidade e visibilidade 360º, espaço para arrumação e com uma condução simples, suave e silenciosa, o objeto anticonformista é considerado um “novo conceito de mobilidade e de negócio”.

Este quadriciclo leve disruptivo tem 75 quilómetros (km) de autonomia, um motor com 6 quilowatts (kW) de potência, e permite uma velocidade máxima de 45 km/hora. O design foi pensado na otimização, levando menos de 250 peças simétricas, as duas portas laterais são totalmente idênticas, e os para-choques dianteiros e traseiros, a sua base e as embaladeiras inferiores são replicadas à frente e atrás. Difere ainda por ter 1.52 metros de altura, 2.41 metros de comprimento e 1.39 metros de largura – e apenas 470 quilogramas (kg) com a bateria.

Tem uma bateria de 5,5 kW/hora de iões de lítio, que se recarrega em apenas 3 horas numa tomada elétrica normal de 220 V, graças ao cabo existente a bordo. A bateria está colocada horizontalmente sob o tabliê de bordo para maximizar o espaço e o cabo de carregamento está engenhosamente guardado ao nível da entrada da porta do lado do passageiro. Pode ainda ser recarregado numa Wallbox, através de um cabo adaptado (algo opcional) ou numa tomada elétrica pública.

O Citroën AMI assenta numa gama composta por sete variantes de passageiros e uma dirigida a profissionais. São elas o AMI AMI, uma proposta mais simples de entrada, seguindo-se os equivalentes e mais equipados de diferentes cortes MY AMI Orange, MY AMI Khaki, MY AMI Grey e MY AMI Blue, e ainda as versões mais diferenciadoras AMI Pop e AMI Vibe. Dirigido aos clientes profissionais e a particulares com necessidade de maior espaço de carga, é a versão MY AMI Cargo.

Os primeiros existem numa versão de dois lugares, com espaço de 63 litros na frente do passageiro, o equivalente a uma mala de cabine. Partindo da base AMI AMI, é proposto aos clientes um kit de personalização disponível nas 4 cores, dando ao cliente a possibilidade de criar o objeto que mais se aproxima do seu gosto pessoal, a partir de acessórios muito fáceis de instalar, e numa lógica de “Faça Você Mesmo”. O kit é composto por uma rede de separação central, redes nas portas, tapetes, compartimento de arrumação na parte superior do tabliê, ganchos para sacos, suporte para smartphone, compartimento DAT@MI (adaptador para bluetooth) que, conectado à porta USB, permite conectar o smartphone à app My Citroën e apresentar no ecrã todas as informações essenciais sobre o AMI – como a autonomia, o estado da carga, o tempo restante para uma carga a 100%, a quilometragem e a marcação de serviços pós-venda.

Relativamente ao MY AMI Cargo, a área do passageiro é convertida num espaço de armazenamento de 260 litros capaz de acomodar uma carga útil de 140 kg, valores alcançados pela substituição do banco do passageiro por uma caixa modular, protegida por 7 divisórias em polipropileno.

O AMI – 100% ëlectric é uma resposta prática às novas expetativas para a mobilidade em curtas distâncias: fácil acesso aos centros das cidades, meio de micromobilidade para todos, alternativa às trotinetas, bicicletas, scooters e transportes públicos, e uma solução a custos razoável em linha com as novas formas de consumo orientadas para o digital. Como refere Jorge Magalhães, diretor de comunicação da Citroën, este veículo surgiu da “necessidade específica da sociedade atual” e é uma “garantia de mobilidade urbana de forma limpa, sem emissões, individual, segura e confortável”.

Acessível a condutores nacionais maiores de 16 anos, com carta a partir da categoria “B1”, este veículo inicia-se, nas versões de passageiros nos 7.350 euros e pode chegar, consoante os kits integrados, até aos 8.710 euros. A variante Cargo será comercializada por 7.750 euros. Todo o processo de compra deve ser feito online, através do site da marca ou do site da FNAC, que é parceira na comercialização, ou poderá ainda ser realizado com acompanhamento nos 27 pontos de venda aderentes. O AMI – 100% ëlectric estará ainda exposto em 4 lojas FNAC nas cidades de Viseu, Braga, Porto e Lisboa.

O preço do carro é o estipulado, mas pode variar consoante o método de entrega escolhido pelo cliente. Caso queira que a entrega seja feita em casa, esta modalidade tem o custo de 200 euros, incluindo uma explicação de 30 minutos por um profissional. Se a entrega for feita num Concessionário Citroën, tem o custo de 100 euros, mas se a encomenda for realizada e recolhida no concessionário, não existe qualquer custo para o cliente.

De momento o veículo encontra-se disponível apenas a pronto pagamento, mas dentro de dois meses a marca prevê ter disponível uma solução de financiamento. O Citroën AMI já está disponível em outros países europeus, nomeadamente, em França, na Espanha e em Itália.

João Catalão Mano, Brand Manager da Citroën Portugal, afirma à Green Savers que “Principalmente do ponto de vista citadino, que é onde se concentram se calhar grande parte de aquilo que são os níveis de emissão, nós temos aqui uma boa solução para o contornar: garantir uma mobilidade simplificada e alargada a toda a população, e simultaneamente sem qualquer tipo de efeito menos positivo naquilo que é a pegada ecológica”. Essa preocupação é visível “do ponto de vista de utilização”, não havendo qualquer tipo de emissões de gases poluentes, mas também no próprio carro; “a forma como foi construído, concebido, foi pensado sempre para deixar a menor pegada ecológica possível”, explica.

Observando o facto do veículo estar disponível às gerações mais jovens, que têm um maior conhecimento do impacto das alterações climáticas, o diretor afirma que existe “efetivamente uma parte pedagógica importante”. “Poderá ser o primeiro momento em que nós introduzimos o conceito da mobilidade 100% elétrica e ecológica, numa geração que a prazo deverá estar mais preparada para tal”, abrangendo ao mesmo tempo “todas as outras gerações ou até atividades económicas nesse sentido, de forma a que todos, a pouco e pouco, possamos contribuir para um Planeta mais verde e mais limpo”.

 

 





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