Clima: Agência Espacial Europeia propõe-se desenvolver novas tecnologias e serviços



A Agência Espacial Europeia (ESA) definiu como um dos objetivos para 2040 o desenvolvimento de novas tecnologias, missões, aplicações e serviços que permitam monitorizar e travar os efeitos das alterações climáticas e a pressão sobre os recursos naturais.

O objetivo consta na Estratégia 2040, recentemente divulgada e na base da qual a direção da ESA irá fundamentar propostas a apresentar no próximo Conselho Ministerial, em novembro.

A estratégia da ESA para 2040 assenta em cinco metas, para as quais foram definidos objetivos: proteger o planeta e clima (1), explorar e descobrir (2), reforçar a autonomia e a resiliência europeias (3), impulsionar o crescimento e a competitividade (4) e inspirar a Europa (5).

Sem detalhar os objetivos, o documento segue, em parte, a Agenda 2025 da agência.

A ESA propõe-se avançar com novas missões de observação da Terra e melhorar as previsões e modelos climáticos com recurso, nomeadamente, à tecnologia de inteligência artificial, bem como promover a “economia espacial circular” através da conceção de satélites sustentáveis e do desenvolvimento de serviços em órbita e das “capacidades de reciclagem”.

Seguindo o princípio da sustentabilidade, a ESA pretende “desenvolver sistemas avançados de transporte espacial”.

No campo da exploração espacial, a Estratégia 2040 salienta a preparação da missão a Encélado, lua de Saturno que terá sob a sua camada de gelo um grande oceano de água líquida, e dos estudos sobre planetas temperados fora do Sistema Solar ou de como as primeiras estruturas cósmicas se formaram e evoluíram no Universo.

A ESA quer igualmente reforçar os “serviços de transporte autónomo” de carga e tripulação, como “trampolim” para missões a Marte, e desenvolver, no domínio das comunicações e navegação, sistemas mais seguros, inclusive para uso na órbita e superfície da Lua.

Portugal é Estado-membro da ESA desde novembro de 2000.





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