Coimbra avança com candidatura para comprar 30 autocarros elétricos por 13 ME



A Câmara de Coimbra aprovou ontem uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a compra de 30 autocarros elétricos novos, num investimento global de 13 milhões de euros (ME).

A proposta, aprovada por unanimidade, prevê um investimento global de 13 milhões euros, com cerca de cinco milhões de euros suportados pela Câmara de Coimbra e o restante pelo PRR, refere o documento que a agência Lusa consultou.

Os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) pretendem comprar 14 autocarros elétricos ‘standard’ (com cerca de 12 metros de comprimento) e 16 autocarros elétricos ‘midi’ (com cerca de nove metros de comprimento).

Segundo a proposta que foi hoje aprovada em reunião do executivo, as 30 viaturas elétricas “destinam-se à renovação da frota, permitindo a substituição de igual número de autocarros com motores de combustão a gasóleo, com idades superiores a 20 anos, contribuindo para a redução significativa da idade média da frota, diminuindo os custos da operação e sobretudo contribuindo para a descarbonização da frota”.

De recordar que a Câmara Municipal de Coimbra apresentou em 2023 um Plano de Renovação da Frota, cuja idade média se situa nos 15,8 anos, tendo provocado no passado supressão de serviços face a avarias de autocarros dos SMTUC.

Para além da compra de autocarros, a candidatura prevê ainda a instalação de 17 novos carregadores para as viaturas e ampliação da capacidade energética dos postos de transformação.

De acordo com o documento, é prevista submissão de candidatura ao PRR até 02 de maio.

Os SMTUC contam, neste momento, com uma frota de 118 autocarros (médios e ‘standard’), tendo atualmente 46 viaturas elétricas.

Na discussão da proposta, a vereadora do PS Regina Bento questionou a possibilidade de serem adquiridos autocarros movidos a hidrogénio, com o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, a admitir que “não está no horizonte” avançar com qualquer candidatura para a compra de veículos desse tipo.

“A tecnologia deve evoluir mais um pouco”, justificou.





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