Colorado pretende legalizar a “compostagem humana” após a morte



Foi submetido um projeto de lei no Estado do Colorado, nos Estados Unidos da América, que propõe introduzir a “redução natural” à lista de rituais fúnebres.

A nova alternativa ao enterro e à cremação pretende ser uma opção positiva em vários aspetos, mas acima de tudo, ser mais amiga do ambiente.

De acordo com a Recompose, uma empresa que já atua em Washington, além de a “compostagem humana” poupar espaço na terra, poupa a emissão de 0,84 a 1,4 toneladas métricas de dióxido de carbono e 1/8 de energia, em comparação aos rituais tradicionais. Em simultâneo, permite que a decomposição da matéria orgânica crie um metro cúbico de solo rico em nutrientes.

Contudo, o projeto de lei segue várias regras. Não é permitido “que o solo de várias pessoas seja combinado sem consentimento, que o solo seja vendido ou que o solo seja usado para cultivar alimentos para consumo humano”, explica o jornal Denver Post.

O processo começa pelo corpo colocado num recipiente coberto de palha, madeira e luzerna, que vai depois a uma espécie de estufa durante 30 dias. O solo é então fechado num recipiente onde permanece por mais 2 ou 4 semanas, sendo só depois entregue.

“É uma ideia inovadora num estado que se orgulha das suas belezas naturais e de oportunidades” afirma o senador democrata Robert Rodriguez, citado pelo jornal.

 

This is a Recompose vessel. It’s designed to hold one person’s body. Under and around the body is a soft mixture of wood…

Publicado por Recompose em Segunda-feira, 7 de setembro de 2020





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