Com ou sem o apoio dos EUA, acordo de Paris é mesmo para avançar
As intenções estão definidas: com ou sem os Estados Unidos da América, o Acordo de Paris é mesmo para avançar. Pelo menos é esta a convicção de 30 ministros do Ambiente, reunidos em Montreal, Canadá, para debater as alterações climáticas e suas consequências.
Organizado pelo Canadá, China e União Europeia, o encontro informal que se realizou este sábado, teve como objectivo garantir que o acordo assinado em 2015 por 195 países não fica esquecido na gaveta e é para pôr em prática. Mesmo que isso signifique implementar o documento que quer travar o aumento da temperatura do planeta, sem a participação dos EUA, um dos países mais poluidores do mundo.
“Os fenómenos meteorológicos extremos são cada vez mais frequentes, mais fortes e destrutivos, por causa das alterações climáticas”, alertou Catherine McKenna, ministra canadiana do ambiente, num apelo a Donald Trump para que se mantenha na luta contra as alterações climáticas. De lembrar que em Maio passado, o presidente dos E.U.A anunciou a retirada do país do Acordo de Paris.
O encontro, que serviu também para celebrar os trinta anos do Protocolo de Montreal, antecipou algumas das questões que serão debatidas na Conferência das Nações Unidas para as Alterações Climáticas de Katowice, na Polónia, no final de 2018.
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