Combate à erosão costeira na Figueira da Foz deverá ser iniciado em outubro
A transposição de 100 mil metros cúbicos de areia na área costeira da Figueira da Foz para reforço do cordão dunar, prevista inicialmente para maio, deve arrancar no início de outubro, informou hoje Pedro Santana Lopes.
A informação foi avançada pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, ontem, durante a sessão da Assembleia Municipal, que citou responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com quem se reuniu esta semana.
“Já nem quero saber de mês nenhum, pois já me tinham dito que era em maio, depois em setembro, e agora dizem que acontecerá, no máximo, no início de outubro”, referiu o presidente da Câmara da Figueira da Foz.
A partir de 2023, estava previsto a transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos na praia a sul na Cova Gala e dentro do mar, num investimento de cerca de 20 milhões de euros, mas essa intervenção deverá ser adiada por dois anos.
“Em relação a este ‘big shot’ dizem-me que são precisos mais dois anos”, adiantou o autarca eleito pelo movimento Figueira a Primeira.
Para combater a erosão costeira a sul da Figueira da Foz, está previsto o recurso a um sistema fixo (‘bypass’), que estava prevista para 2024, mas que face ao adiamento da segunda fase [transferência de 3,2 milhões de metros cúbicos de areia] também deverá sofrer alteração.
A construção do ‘bypass’ deverá representar um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano.