65 entidades assinam novo Código de Conduta ambiental da União Europeia
A Comissão Europeia lançou no dia 5 de julho o Código de Conduta da União Europeia (UE) sobre práticas empresariais e comerciais responsáveis no setor alimentar. Este código resulta da Estratégia do Prado ao Prato, sendo por isso uma parte essencial dos esforços da UE para aumentar a disponibilidade e a acessibilidade a opções alimentares saudáveis e sustentáveis, que contribuam para reduzir a nossa pegada ambiental global.
No dia de lançamento, o Código contou com 65 subscritores – 26 produtores alimentares, 14 retalhistas alimentares, 1 do setor dos serviços alimentares e 24 associações. Estas aprovam os objetivos estabelecidos no documento e comprometem-se a contribuir para uma transição sustentável.
Associações: têm um conjunto de sete objetivos, cada um com as suas metas e ações, que promovem a transição para padrões de consumo saudáveis e sustentáveis. Visam melhorar o impacto das operações de transformação, retalho e serviços alimentares na sustentabilidade e melhorar a sustentabilidade das cadeias de valor alimentar, em relação aos produtores primários e a outros intervenientes na cadeia. Devem apresentar relatórios anuais sobre os progressos alcançados.
Empresas: devem estabelecer compromissos ambiciosos com resultados mensuráveis, abrangendo um vasto leque de domínios, desde o bem-estar dos animais, até à redução do açúcar e à redução das emissões de gases com efeito de estufa em toda a gama de produtos. As empresas apresentarão anualmente um relatório sobre os progressos e um resumo do seu relatório de sustentabilidade.
Espera-se agora que mais associações e empresas europeias do setor alimentar procurem aderir ao Código de Conduta.
Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia, refere “temos de tornar o nosso sistema alimentar sustentável e temos de o fazer rapidamente. Temos reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, travar a perda de biodiversidade relacionada com a produção alimentar e criar um sistema alimentar que contribua para a escolha de um regime alimentar saudável e sustentável. Para dar resposta a estes desafios ambientais, sanitários e sociais no nosso sistema alimentar, é necessário cooperar com toda a cadeia alimentar. Sinto-me encorajado pela ambição demonstrada pelas partes interessadas que já aderiram ao Código de Conduta da UE.”