Como a reforma da fiscalidade verde beneficia futuros compradores de carros eléctricos e híbridos



Os automóveis com maiores emissões de gases poluentes serão mais caros em 2015, em Portugal, mas a chamada reforma da fiscalidade verde traz boas notícias para os eléctricos e híbridos.

Assim, haverá um agravamento do Imposto Sobre Veículos (ISV) dos primeiros, ao passo que os veículos “verdes”, nomeadamente os híbridos, vêem o desconto do imposto aumentar até aos 60%.

Mas nem todos os híbridos ganham, de acordo com o Jornal de Negócios: os plug-in, ou seja, que carregam as baterias com ligação à corrente eléctrica, fcam apenas com uma dedução de 25%, quando antes, não havendo diferenciação, tinha 50%.

O Estado prepara-se ainda para investir €8 milhões por ano na atribuição de incentivos fiscais para a aquisição de carros eléctricos e híbridos plug-in, através de novos montantes elegíveis para gasto fiscal e tributação autónoma de IRS e IRC.

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O incentivo ao abate também regressa com a fiscalidade verde, mas para obter o benefício mais elevado é preciso comprar um eléctrico – o incentivo poderá chegar aos €4.500. Os híbridos plug-in também serão abrangidos (máximo de €3.250 de incentivo), assim como os modelos mais comuns (€2.000 de incentivo) que tenham emissões de gases poluentes reduzidas.

Finalmente, o Governo apresentou ainda uma alternativa para quem tem um automóvel em fim de vida mas não pretenda avançar para a compra de um novo. A solução passará pela atribuição de um subsídio para a utilização de transportes públicos. “É criado um regime de incentivo e destruição de veículos em fim de vida, traduzido na atribuição de vales de transportes públicos colectivos [no valor de €2,000]”, revela o Governo

Uma das mais mediáticas propostas da reforma da fiscalidade verde, recorde-se, passa pela inclusão de uma taxa de €0,08 por cada saco de plástico leve, ou seja, os que são normalmente distribuídos pelos supermercados. Segundo o Governo, cada português reduzirá o seu consumo de sacos de plástico de 466 (número algo exagerado) para 50 por ano.





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