Como a Rota Vicentina ajuda a economia local alentejana (com VÍDEO)



Comemoram-se hoje os 25 anos do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina – como, aliás, já aqui demos conta – e um dos ex-libris desta espaço é a rota vicentina, um percurso pedestre que pretende reforçar o turismo de natureza da região.

A rota vicentina traz cerca de mil caminhantes por ano ao sudoeste alentejano, vindos sobretudo do centro e norte da Europa. O projecto arrancou há dois anos e já tem 100 empresas locais associadas. Para além da implementação do caminho, o projecto prevê ainda a sua integração na oferta turística e comunidade local e a divulgação nacional e internacional.

Hoje, a Rota Vicentina tem cerca de 350 quilómetros e é formada pelo Caminho Histórico, que liga Santiago do Cacém ao Cabo de S. Vicente, e o Trilho dos Pescadores, que liga Porto Covo a Odeceixe. Há ainda cinco percursos complementares na região do Algarve.

“O Trilho dos Pescadores tem um lado muito visível, o mar, as falésias e o parque natural. Esta é a parte mais glamourosa da rota vicentina. O Caminho Históricos permite-nos ir mais fundo na região. Tem uma vertente muito autêntica e ligada à comunidade local”, explicou ao Economia Verde Marta Cabral, coordenadora da Rota Vicentina.

Segundo Marta Cabral, a rota vicentina já movimenta cerca de €100 mil por ano. Um valor ainda residual mas que crescerá, certamente, nos próximos anos.

Veja o episódio 85 do Economia Verde.





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