Como as florestas se recuperavam dos incêndios no tempo dos dinossauros?



Há 66 milhões de anos, as florestas recuperavam dos incêndios da mesma maneira que hoje, de acordo com uma equipa de investigadores da Universidade McGill e do Museu Real Saskatchewan, no Canadá.

A investigação – que começou com a escavação de fósseis de plantas preservados em rochas depositadas nos últimos dias da era dos dinossauros – descobriu que, em alguns deles, existia um registo abundante de carvão fossilizado.

As escavações podem revelar mais informações sobre o clima do nosso Planeta na pré-história. Os estudos ainda estão a ser desenvolvidos, mas há já uma conclusão: a temperatura média anual no sul de Saskatchewan, no Canadá, era 10 a 12ºC mais quente do que hoje, sendo a precipitação seis vezes superior. Estas características não impediram, porém, que a recuperação das florestas fosse igual à dos nossos dias.

“Na escavação de fósseis de plantas preservados em rochas depositadas nos últimos dias da era dos dinossauros descobrimos, alguns deles  [estavam] preservados com abundante carvão fossilizado, e outros sem ele,” disse Hans Larsson, um dos pesquisadores. “A partir disto, pudemos reconstruir como eram as florestas do Cretáceo com e sem a perturbação de incêndios.”

A diversidade de plantas e animais pode ser afectada por incêndios florestais, e a descoberta vai ajudar os cientistas a entendê-la imediatamente antes de os dinossauros serem extintos. O estudo foi publicado na Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeocology, de acordo com o Red Orbit.





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