Como o trabalho dos activistas levou o Mergulho de Cavalos para a insignificância (com FOTOS)



 

O trabalho dos activistas pelos direitos dos animais e ambiente pode por vezes parecer lento e infrutífero, mas a verdade é que, ao longo das décadas, ele foi fundamental para acabar com tradições então consideradas válidas – muitas delas, elogiadas pelo seu entretenimento.

Uma delas, denominada Mergulho de Cavalos, obrigava estes animais a saltar de alturas até 18 metros, com apenas 3,5 metros de água para aparar a queda. O “desporto” foi inventado por William Carver, em 1881, depois de ter visto uma ponte desabar no Nebraska e percebido que o cavalo tinha sobrevivido.

Naquela América do século XIX, o Mergulho de Cavalos tornou-se num sucesso circense e foi responsável pela produção de algumas celebridades, que montavam os cavalos. Entre elas Sonora Webster que, depois de ficar cega num salto, continuou a saltar durante vários anos.

Com o passar das décadas, os espectáculos foram recebendo críticas por parte dos activistas pelos direitos dos animais, o que lhes retirou fãs e popularidade, sobretudo depois da Segunda Guerra Mundial.

Os cavalos chegavam a fazer quatro saltos por dia, durante sete dias por semana. Hoje, apesar de tudo, alguns espectáculos continuam a decorrer, com menos saltos e espectadores. No Lago George, Nova Iorque, o espectáculo funciona desde 1977 – o cavalo salta sem cavaleiro, duas vezes por dia durante dois meses.

O local mais famoso dos Estados Unidos para o Mergulho de Cavalos, Steel Pier, em Atlantic City, foi fechado em 1978. Em 2012, uma tentativa para fazer regressar o espectáculo foi parada por activistas da Humane Society of the United States.

[nggallery id=1863 template=greensavers]





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...