Como um activista norte-americano combate a caça de ursos e lobos



Rod Coronado passa a maior parte do seu tempo livro no norte de Wisconsin, Estados Unidos, à procura de caçadores de ursos e lobos. Com a ajuda de um camião camuflado, o fundador da Wolf Patrol, organização focada principalmente na preservação do lobo no Oeste americano, patrulha o Parque Nacional de Chequamegon-Nicolet, faz vigilâncias e pesquisas. E irrita os caçadores e legisladores, conta-nos o ANDA.

“Queremos documentar e garantir que as pessoas que cometem violações ao ambiente e animais sejam processadas,” explica Coronado.

Nas suas viagens, o norte-americano de 49 anos leva uma equipa de quatro pessoas, a que ele chama de “monitorização de cidadãos”. A equipa filma caçadores e documenta o uso de iscas e de armadilhas.

A caça de ursos com cães e iscas tem um foco particular. Ele explica que os outros animais, incluindo lobos, são levados a procurar por caixas de armadilhas.

Na verdade, as tácticas do Wolf Patrol irritaram caçadores e um legislador de Wisconsin até propôs uma lei que faria com que fosse ilegal filmar ou tirar foto de caçadores. Ou mesmo tentar impedir a caça. Numa audiência pública, dois representantes acusaram o grupo de assediar os caçadores, esperando fora da casa deles para segui-los e fazendo barulhos que incomodavam a caça.

Coronado nega as acusações e já disse que o objectivo dele não é interferir ou ser confrontador. Diz que mantém uma distância respeitável e não segue os caçadores na floresta, observando da estrada. A patrulhar, na verdade.





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