Como um dos locais arqueológicos mais importantes do Reino Unido foi salvo in extremis



O tempo em que todas as descobertas milenares eram preservadas e englobadas num circuito de turismo histórico já lá vai. De outra forma, o que se passou este mês no sítio arqueológico de Binchester, no Reino Unido, não teria acontecido.

De acordo com a imprensa britânica, o local, chamado Pompeia do Norte, acabou de ser comprado por um fundo de caridade, por €2,5 milhões (R$ 7,7 milhões). Caso contrário, seria vendido a quem, provavelmente, o iria usar para outros fins.

O local inclui um forte romano com 1.800 anos e uma casa de banhos com paredes de 2,1 metros, que em tempos foi completamente coberta por pinturas. Há também vários artefactos e objectos dispersos.

Considerado um dos locais arqueológicos romanos mais importantes do Reino Unido, ele acabou por ser comprado pelo Auckland Castle Trust. O forte comandava a estrada principal que ia dos quartéis da legião de York até à muralha de Adriano.

Segundo vários historiadores, este forte seria um dos elementos-chave do complexo sistema de fronteiras existente nos dois lados da muralha e que marcava a área mais a norte do império romano durante 400 anos.

Originalmente, o forte foi construído com madeira, mas rapidamente foi renovado com pedra, a partir do momento a infra-estrutura se tornou permanente.

Quando o local foi colocado à venda pela Church Commissioners, que pertence à Igreja de Inglaterra, cerca de 4.000 pessoas assinaram uma petição para parar o processo. A ideia da Church Comnissioners passava por dividir o local em dois, o que o poderia destruir. No entanto, esta solução deixa todas as partes contentes – até ver.

“É uma excelente notícia e estamos maravilhados que Binchester esteja agora protegida para as gerações futuras”, explicou Chris Ferguson, curador-chefe do Auckland Castle.

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