Consumo de frutas e vegetais confere um melhor aspecto à pele que o bronzeado
Agora que o Verão está a chegar ao fim não faltará muito para que o bronzeado que arduamente trabalhou comece a desaparecer. Mas não desespere, tudo o que precisa de fazer para cuidar da manutenção do seu bronzeado é comer algumas cenouras.
Novos estudos científicos têm revelado que o consumo diário de fruta e vegetais confere um aspecto bronzeado natural à pele, sem a perigosa exposição aos raios solares. Os elevados níveis de pigmentos vermelhos e amarelos dos vegetais conferem um brilho dourado à pele, enquanto os raios solares fazem com que a pele fique mais acastanhada.
Esta coloração da pele acontece através de um processo chamado “coloração carotenóide”, através de uma dieta rica em fruta e vegetais ou através de um outro processo chamado “coloração da melanina”, onde a pele é escurecida pelos raios solares.
Com o intuito que explorar a importância da cor da pele na atractividade facial, os cientistas pediram a 60 voluntários para classificarem o quão atractivo consideravam várias faces digitalmente melhoradas que mostravam uma pele pigmentada pela coloração carotenóide e pela coloração da melanina.
O estudo, publicado no The Quarterly Journal of Experimental Psychology, revelou que mais de três quartos dos participantes, 76%, consideravam que a coloração natural conferida pelos vegetais e frutas era mais atractiva que o bronzeado do sol, refere o Daily Mail, citado pelo agregador O Meu Bem Estar.
Os carotenóides são antioxidantes que ajudam a absorver os compostos nocivos produzidos pelo stress quotidiano e são importantes para os sistemas imunitário e reprodutor. Desta forma, os investigadores indicam que o aspecto dourado da pele conferido pelas frutas e vegetais, que são ricos em carotenóides, é um sinal de boa saúde para os potenciais parceiros e aumenta a atractividade.
Um estudo anterior, da Universidade de St. Andrews, revelou que comer duas porções extra de fruta e vegetais por dia melhorava o aspecto e a cor da pele em seis semanas.
Foto: CucombreLibre / Creative Commons