Cosméticos: novo estudo alerta para diferença na produção do mesmo produto em cada país



Um novo estudo realizado pelo Danish Consumer Council, da qual fez parte a ONG ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, analisou 39 produtos cosméticos em 34 países diferentes dos 6 continentes.

Os resultados mostram que, dentro do número em análise existiam 176 versões diferentes, que se alteram consoante o país. Em causa está a presença de substâncias químicas preocupantes, que afetam o ambiente e a saúde humana.

Por exemplo, o creme Nivea teve 9 versões diferentes, o Champô Head & Shoulders Clássico teve 13 versões e a pasta de dentes Colgate Controlo de Cáries teve 8 versões.

Foram observados os rótulos de cada produto e foram distinguidos pela escala A, B e C. A letra A corresponde a um produto bom, sem substâncias nocivas, a letra B a um produto com poucas substâncias preocupantes, mas que podem ser más para o ambiente, e a letra C, contém substâncias preocupantes que “não são ilegais” e cujo produto “não é normalmente perigoso por si, mas a sua utilização contribui para a exposição continuada às mesmas”, explica a ZERO. Estas substâncias podem interferir com o sistema hormonal, causar alergias ou ser tóxicas para a reprodução, tal como prejudicar os recursos naturais.

A maioria dos cosméticos recebeu a atribuição C, e na lista dos 39 produtos foram descobertas 65 substâncias nocivas.

Consulte o relatório e todos os produtos analisados, aqui.





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