Crise chegou à arquitectura e ateliês estão a despedir. Solução é emigrar?



Depois de atingir várias áreas da economia portuguesa, a crise chegou à arquitectura. É esta a principal conclusão deste artigo do jornal Público, que explica que a falta de projectos novos está a criar uma situação insustentável para a arquitectura portuguesa.

De acordo com o jornal, os grandes ateliês estão a dispensar colaboradores. “Álvaro Siza já despediu quatro dos 13 colaboradores do seu ateliê, e Carrilho da Graça passou dos 36 projectistas que tinha ao seu serviço para apenas 20”, conta o jornal.

“É muito grave, estão quase todos os ateliês com muitas dificuldades”, explicou o presidente da Ordem dos Arquitectos, João Rodeia. “Estamos a acompanhar isto há dois anos e eu já disse que caminhamos para uma situação em que 40% dos arquitectos portugueses estarão desocupados”.

O Público recorda também parte do discurso de Souto de Moura, em Junho, na cerimónia em que recebeu o Prémio Pritzker: “A solução para a arquitectura portuguesa é emigrar”.

Leia o artigo do Público – parte 1 e parte 2 – e tire as suas próprias conclusões. E se é arquitecto, conte-nos a sua situação. Qual a realidade deste sector, em Portugal? Acredita que será inevitável deixar Portugal?





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