CTT regressa ao passado com bicicletas eléctricas (com VÍDEO)
Em Maio, os CTT investiram €245 mil em 122 bicicletas eléctricas para os seus carteiros de norte a sul do País. A iniciativa, que pretende reduzir as emissões de CO2 por ano da empresa, acabou por ser bastante criticada – como pode ler nos comentários da nossa notícia de então.
Sete meses depois, o Economia Verde foi perceber, no terreno, como estão os carteiros a gerir a sua nova mobilidade. “[Para além da rapidez, há outras vantagens]. Não tenho peso nas costas e faço exercício. Por outro lado, [os carteiros] usavam os [seus] carros particulares para os giros, porque os transportes públicos demoravam muito tempo. Assim, poupamos gasolina”, explicou ao Economia Verde Armando Silva, carteiro há 20 anos.
“Lembro-me perfeitamente de, há 40 anos, o carteiro da minha zona ir de bicicleta. Depois, [este tipo de mobilidade acabou]. Agora, as pessoas que ainda se recordam desse tempo acham engraçado”, continuou o carteiro, que pedala cerca de 15 quilómetros por dia na zona de Cascais.
Com estas bicicletas, os CTT estimam evitar a emissão de 50 toneladas de CO2 por ano. Os CTT têm em marcha projectos como o Correio Verde, sistemas de gestão ambiental e certificação energética dos edifícios, mas é com a sua frota sustentável, acreditam os responsáveis, que a empresa fica mais competitiva.
“Cerca de 7% da nossa frota já tem viaturas alternativas. Creio que é a maior percentagem a nível nacional”, frisou Luís Paulo, responsável pela sustentabilidade e ambiente dos CTT. São mais de 200 viaturas, entre bicicletas eléctricas, automóveis e motas híbridas.
Veja o episódio 173 do Economia Verde.