Não é uma folha, é o Sapo de Darwin



Foi na América do Sul, mais precisamente no Chile, que o Sapo de Darwin foi descoberto no século XIX. A espécie Rhinoderma darwinii foi assim nomeada após ter sido encontrada por Charles Darwin, o famoso naturalista que estudou a evolução das espécies. No entanto, foi apenas descrita em 1841 pelo zoólogo André Duméril.

O Sapo de Darwin tem uma cor verde e acastanhada, que aliada ao formato do seu corpo faz com que fique camuflado entre as folhas das florestas tropicais e os pântanos do Chile e da Argentina.

O anfíbio mede entre 2,5 a 3,5 centímetros, segundo a Animal Diversity, e a sua população está em decréscimo e em perigo de extinção, conforme cita a Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

Além do seu aspeto, existe ainda outra curiosidade sobre esta espécie. A fêmea coloca entre três a sete ovos no solo, e quando estes eclodem, o macho engole os girinos e guarda-os no seu saco vocal. Os pequenos só são libertados quando já são sapos, cerca de seis semanas depois.

Modificações de padrão de cor e dorsal em Rhinoderma darwinii. a) “Duplo V”, b) “folha de bambu”, c) “verde completo”, d) “membros dianteiros brancos”, e) “manchados”. As formas de cor foram “castanho” (a, b, d), “castanho/ verde” (e) e “verde” (c).





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