Custo da habitação, segurança e poluição são as preocupações principais de quem vive na cidade



O custo da habitação é a principal preocupação dos questionados no estudo que a Velia desenvolveu, através da empresa de estudos de mercado TNS Sofres, sobre a vida nas cidades.

De acordo com o estudo, 62% dos questionados disse que o custo da habitação nas cidades era excessivo e 50% declarou que ter uma casa maior para viver era uma das prioridades para melhorar a sua qualidade de vida.

O estudo questionou os habitantes de sete cidades – São Paulo, Cairo, Paris, Pequim, Chicago, Londres e Bombaim – e revelou que outras das preocupações dos citadinos são a poluição e o crime.

Em relação ao crime, 39% dos inquiridos referiu ser este um dos principais problemas da cidade, sendo os maiores de 50 anos e os residentes em São Paulo, Chicago e Londres os que mais o indicam no estudo.

Em relação às questões ambientais, mais de metade dos 7.000 respondentes afirmou que vivia numa cidade poluída. Aqui, Paris, São Paulo, Bombaim e o Cairo suplantaram as restantes cidades.

Esta é a segunda edição do estudo da Veolia sobre a qualidade de vida nas cidades, depois de uma primeira edição publicada em 2007.

Em relação aos pontos positivos da cidade, os habitantes das urbes pesquisadas no estudo estão satisfeitos com os sistemas de electricidade, água e gestão dos resíduos.

O estudo, que procurou ter um melhor entendimento das cidades e seus desafios ambientais, chegou ainda a várias outras conclusões (os questionados responderam a 30 perguntas).

Uma delas referiu que quem reside nas cidades está muito afeiçoado a elas, quer seja por ter lá nascido – metade dos inquiridos – quer por lá viver há mais de 10 anos – um terço dos inquiridos.

Os indianos de Bombaim são os que mais gostam da sua cidade – 95% – enquanto os paulistas (69%) e os residentes no Cairo, Egipto (66%) são os que menos gostam do local onde vivem.

Nos próximos dias vamos continuar a analisar o estudo e perceber como podem as cidades – local onde se prevê que viverá 80% de toda a humanidade em 2050 – melhorar a sua qualidade de vida.





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