Do medo de água à cor preta: os maiores mitos sobre gatos desmistificados



Ao longo da história, a reputação dos gatos foi mudando, passando de sagrados (para os egípcios) até seres demoníacos (na época em que este animal era queimado junto das supostas bruxas). Neste sentido, com o passar dos anos, foram criados mitos sobre esta espécie.

A maioria das pessoas acredita que o gato odeia água. Contudo, a realidade é diferente, variando de animal para animal. Algumas raças, como o Turkish ou Maine Coon,são amantes de banhos sendo possível encontra-los em lagos ou rios ou, na falta destes, em banheiras ou pequenos depósitos de água. Porém, mesmo um gato sem raça definida, quando habituado desde pequeno, pode gostar de água.

Outra crença que persiste é sobre o facto do pequeno felino ver no escuro. Apesar do gato ter uma visão, no período nocturno, 10 vezes acima, da visão de um humano, é necessária a presença de uma pequena luz para que as células oculares reflictam a imagem na retina.

Algumas pessoas, inclusive na cultura portuguesa, acreditam que um gato preto pode trazer azar. Contudo, em outros países, como no Reino Unido ou no Japão, alguém se cruzar, na rua, com um animal, desta cor, é encarado como um bom presságio. Segundo alguns estudos, a informação genética que confere a cor preta, ao gato, está associada à imunidade do VIH dos felinos.

A informação de que não é possível ensinar um gato, também está errada. Embora seja necessária mais paciência, este animal também consegue aprender regras e truques, tal como os cães.

Ao contrário do que alguns pensam, o gato também se apega aos seus donos, criando fortes laços. Existem inúmeras provas como um caso, nos Estados Unidos, em que uma gatinha caminhou por 2400 quilómetros, em busca dos seus donos, que haviam mudado de casa.

É importante perceber que um gato não tem 7 vidas, como se costuma dizer. Tal como todas as outras espécies, este animal só vive uma vez, e tem uma esperança média de vida de 15 anos, para animais domésticos e de 2 para gatos silvestres.

Um gato não cai sempre de pé. Para que tal aconteça, o pequeno felino tem de estar a mais de 60 centímetros do local de aterragem, para que haja tempo para se virar. No entanto, quando a altura é demasiado elevada, o facto de cair de pé, não impede que aconteçam danos.

Os gatos também não são interesseiros, simplesmente fazem o que lhes apetece e quando lhe apetece.

Por outro lado também não transmitem asma, sendo a estirpe diferente da dos humanos. O ronronar não está associado a nenhuma deficiência respiratória, mas sim ao relaxamento e felicidade.

 





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