Da resiliência da rede elétrica à habitação social, os temas que marcam a 13.ª Conferência Passivhaus Portugal

Nos dias 21 e 22 de outubro de 2025, o Centro de Congressos de Aveiro volta a receber a comunidade que acredita que construir bem feito é o único caminho. Durante a 13.ª Conferência Passivhaus Portugal, as sessões do Grande Auditório vão destacar quatro temas centrais para o presente e o futuro do setor: energia, experiência real de utilização, habitação social e execução com rigor, foi divulgado em comunicado.
Segundo a mesma fonte, estas sessões trazem à conversa especialistas, projetistas, utilizadores e entidades públicas e privadas que, na teoria e na prática, têm contribuído para o crescimento do padrão Passive House em Portugal e na Europa. “A Passive House já não é uma promessa. É uma realidade com resultados, impacto e provas dadas. E a conferência é o lugar onde esses dados, experiências e decisões são debatidos de forma aberta e concreta”, destaca-nos João Marcelino, Presidente da Passivhaus Portugal.
A primeira sessão, “O contributo do padrão Passive House para a resiliência da rede elétrica”, reúne Marta Panão (FCUL), Joaquim Guedes (Ecoinside) e João Gavião (Homegrid) para debater o papel dos edifícios no atual contexto energético. Numa altura em que a produção fotovoltaica e eólica coloca novos desafios à estabilidade da rede, esta conversa reflete sobre como a eficiência e o rigor do padrão Passive House contribuem para edifícios energeticamente mais autónomos e compatíveis com a transição energética.
Na sessão seguinte, “A experiência dos utilizadores de Passive House”, o foco passa para quem vive e trabalha diariamente neste tipo de edifícios. Inês Falcão (Danosa), João Vivas e Joana Cortinhas (moradores) e a arquiteta Maria Franca (Homegrid) partilham na primeira pessoa como é viver e trabalhar num espaço bem feito — desde o conforto ao ar interior, passando pela estabilidade térmica, hábitos de utilização e mudança de perceção.
A terceira sessão, “Habitação Social Passive House – o caso prático de Navarra”, traz ao palco Maitane Zazu, da NASUVINSA (Navarra de Suelo y Vivienda), e Carl Halbach, da International Passive House Association. Esta conversa apresenta um caso concreto onde a habitação social é desenvolvida com base no padrão Passive House, provando que conforto e eficiência energética não têm de ser um luxo.
Por fim, a conferência fecha as sessões do Grande Auditório com “Fazer bem à primeira com a Passive House”, onde Vitor Marques (CRPRO), Jorge Alves (ConceitBase), Nuno Pereira (NunInstalldecor) e Sofia Almeida (TUU) discutem a importância da execução com rigor — da conceção à obra. Uma sessão orientada para quem está no terreno e sabe que a qualidade não se improvisa.
Estas sessões integram um programa mais alargado, com workshops práticos, uma exposição com mais de 50 marcas, apresentação de projetos reais e, este ano, um terceiro dia de visitas guiadas a Passive Houses. Serão 7 as Passive Houses disponíveis para visita e as inscrições para este terceiro dia estarão disponíveis em breve.
Para se inscrever na 13ª Conferência Passivhaus Portugal visite: www.bit.ly/13confPassivhaus