Dia da Floresta Autóctone: ambientalistas lançam petição publica pela defesa dos carvalhais autóctones



No Dia da Floresta Autóctone, 23 de Novembro, a associação ambientalista Quercus lança um petição pública online, para promover a protecção legal dos últimos carvalhais autóctones de Portugal.

Criado para celebrar a conservação das florestas naturais da Península Ibérica e a promoção das espécies de árvores originárias do nosso território, o Dia da Floresta Autóctone ganha especial importância este ano, consequência da extensa área ardida e da seca que assola o nosso país.

Em comunicado, a Quercus lembra que “a maior parte das florestas naturais desapareceu ou está já muito alterada, pelo que nunca é demais relembrar a importância destes bosques, em termos ecológicos, económicos e sociais”. Assim, continuam a explicar, “a preservação dos bosques reliquiais da nossa floresta autóctone é essencial e algumas espécies, mais raras e ameaçadas, devem ser alvo de legislação específica com vista à sua conservação.”

Medidas como a regulamentação da colheita de cogumelos silvestres e a protecção dos carvalhais autóctones, que estão agora reduzidos a menos de 2% da área florestal, surgem como fundamentais na protecção desta biodiversidade.

As espécies que compõem os nossos ecossistemas florestais autóctones tais como os carvalhais, os azinhais e os sobreirais desenvolvidos, são espécies adaptadas aos nossos solos e clima, e que se apresentam como bastante resistentes e resilientes aos incêndios florestais.

Dados provisórios do ICNF mostram que até final de Outubro arderam 442.418 hectares de espaços florestais, no que já é considerado o pior ano de sempre em termos de incêndios florestais. Acresce ainda as áreas agrícolas, aglomerados populacionais e zonas industriais.

Foto: via Creative Commons 





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