De farejador de bombas a cão-guia, este é o dia do “melhor amigo do Homem”



Este dia foi criado em 2004 pela Animal Welfare Advocate e por Colleen Paige da Pet Lifestyle Expert, o Dia do Cão celebra todas as raças, mistas e puras e serve para ajudar a sensibilizar o público a reconhecer o número de cães que precisam ser resgatados a cada ano, seja de de abrigos públicos ou privados.

O Dia do Cão homenageia igualmente os cães de família e os que trabalham abnegadamente para salvar vidas, manter-nos seguros e trazer conforto.

Os cães colocam as suas vidas em risco todos os dias, protegendo as nossas famílias e as nossas casas, seja como cães-polícia, cães-guia, ajuda a deficientes, procura de bombas, resgate de humanos, ou simplesmente a defender as propriedades dos seus donos.

O Dia do Cão este ano é especialmente importante, pois inúmeros abrigos por todo o mundo viram-se obrigados a fechar portas, a receber menos ajudas – estatais e privadas, mas continuaram a manter a sua atividade de proteção ao “melhor amigo do Homem”.

Colleen Paige, fundadora do National Dog Day, afirmou em declarações ao portal Bezinga: “Este ano é mais urgente para os animais do que nunca, pois este vírus brutal não é apenas o culpado pelo deslocamento de inúmeros animais de estimação, mas também afetou terrivelmente abrigos e resgates, impedindo-os de manter as portas abertas e diluindo maciçamente o apoio financeiro dessas instituições cruciais. Não posso comemorar verdadeiramente este ano, sem pelo menos reconhecer e agradecer, a todos os heróis da linha de frente, tanto para pessoas quanto para animais de estimação, arriscando bravamente as suas vidas a cada respiração e especialmente para homenagear a memória daquelas vidas preciosas perdidas para a Covid-19. É um dia agridoce e o que trará mais alegria é a adoção de cães.”

A origem do cão como animal doméstico

Originalmente, acreditava-se que os primeiros cães domesticados surgiram há cerca de 15.000 anos no Médio Oriente. Contudo, novas evidências, indicam que pode ter sido muito antes. Um estudo publicado na revista Current Biology, indica que a domesticação canina pode ter ocorrido pela primeira vez 27.000 a 40.000 anos atrás.

De acordo com estudos genéticos, os cães domesticados modernos são originários da China, Médio Oriente e Europa Oriental.

Os cientistas acreditam que os cães foram atraídos para acampamentos humanos para procurar sobras de comida. Com o tempo, alguns cães começaram a viajar com os humanos nomadas e uma espécie de seleção natural para domesticação ocorreu, indicou o Dr. Stephen L. Zawistowski, consultor científico emérito da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade com os Animais (ASPCA), num comunicado.
As mulheres podem ter sido as primeiras tratá-los como animais domésticos, de acordo com Katherine M. Rogers, professora emérita de inglês do Brooklyn College, no seu livro “First Friend”.

Existem até evidências científicas que apoiam o vínculo entre humanos e cães. Quando as pessoas se olham nos olhos, nos ligamos emocionalmente e libertamos uma hormona chamada oxitocina. Um estudo descobriu que quando cães e pessoas olham nos olhos uns dos outros, a mesma hormona é libertada tanto em humanos quanto em cães.

As raças de cães variam em popularidade. Na década de 1890, os São Bernardo eram a raça número 1, mas desde a década de 1990, os Labradores Retrievers têm sido os favoritos.





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