Milaneza e NOVA vão estudar impacto do consumo de massa no índice glicémico
Celebra-se hoje o Dia Mundial das Massas, uma data criada pela International Pasta Organisation (IPO) e pela Unione Italiana Food, que promove a reflexão sobre a importância deste alimento. Em 2020 foram consumidas cerca de 17 milhões de toneladas de massa, o dobro da quantidade relativa a 2010.
No âmbito desta comemoração, a Milaneza e a NOVA Medical School (NMS) anunciam que vão estudar as características dos hidratos de carbono e o seu impacto nos níveis de glicemia dos portugueses. As massas alimentícias estão presentes no grupo dos cereais e derivados e tubérculos, da Roda da Alimentação Mediterrânica, grupo responsável por fornecer cerca de 28% da energia total diária recomendada.
“A ingestão de fibra tem vários benefícios como a redução do colesterol e da pressão arterial, mas uma das grandes vantagens é a sua contribuição para a diminuição do índice glicémico. Quanto menor o valor de índice glicémico, menor o efeito na subida do açúcar no sangue (após ingestão dos alimentos). Este dado pode ajudar-nos a selecionar alimentos cujo aporte de fibra ajude a controlar o teor de açúcar no sangue. É, por isso, importante analisar os hábitos de consumo e adotar estratégias que tenham impacto positivo na saúde”, afirma Margarida Bacelar, responsável pela área de Inovação e Desenvolvimento da Cerealis, grupo da marca Milaneza.
Já Conceição Calhau, Coordenadora da Licenciatura em Ciências da Nutrição da NOVA Medical School, refere que “os estudantes do Mestrado Integrado em Medicina e da Licenciatura em Ciências da Nutrição envolvidos em estudos clínicos na área da nutrição podem capacitar a indústria e completar a sua missão de fornecer mais informação sobre o impacto no consumo. Os estudantes da Licenciatura em Ciências da Nutrição da NMS terão ao longo da sua formação pré-graduada contacto com temas relevantes para a indústria, desde indicadores de saúde, tecnologia associada à produção de produtos com maior interesse nutricional, assim como na análise do impacto do seu consumo em parâmetros clínicos”.