Dieta mediterrânea reduz risco de demência



A dieta mediterrânea faz bem ao cérebro e reduz o risco de demência, de acordo com uma pesquisa da Universidade Médica de Exeter, no Reino Unido. Segundo os investigadores, quem come uma grande quantidade de fruta fresca e vegetais, nozes, peixe e azeite tem um risco menor de doenças ligadas à idade, como a demência.

Este é o primeiro estudo que faz uma revisão sistemática de anteriores estudos sobre os benefícios desta dieta – típica dos países do Sul da Europa, incluindo Portugal – no cérebro. Em Agosto, outro estudo revelou que a dieta mediterrânea pode ajudar a prevenir o risco genético de acidentes vasculares cerebrais.

Este último foi desenvolvido pelo National Institute for Health Research Collaboration for Leadership in Applied Health Research and Cure in the South West Peninsula e analisou 12 pesquisas, 11 estudos observacionais e um teste de controlo ao acaso.

Em nove dos 12 estudos, uma maior ligação à dieta mediterrânea foi associada a melhores funções cognitivas, taxas mais baixas de declínio cognitivo e reduzido risco de doença de Alzheimer.

Ainda assim, os resultados para comprometimentos cognitivos leves – a fase anterior ao Alzheimer ou demência, quando uma pessoa pode passar por dificuldades cognitivas – não foram consistentes.

“A comida mediterrânica é deliciosa e nutritiva e a nossa pesquisa sistemática mostra que pode ajudar a proteger o envelhecimento do nosso cérebro, ao reduzir o risco de demência”, explicou a pesquisadora-chefe, Iliana Lourida.

A ligação entre esta dieta e o baixo risco de demência não é novo. Ainda assim, esta pesquisa foi mais exaustiva, de acordo com Lourida.





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