Drone-portos vão chegar ao Ruanda em 2016 (com FOTOS)
Conhecida por desenhar aeroportos, entre outras grandes infra-estruturas, a Foster + Partners está a trabalhar com a École Polythechnique Féderale de Lausane, na Suíça, e a Afrotech para conceber um drone-porto, uma infra-estrutura que permitirá a descolagem e aterragem de drones no Ruanda.
O objectivo é que, comandados a partir desta estrutura, os drones possam entregar medicamentos e outros mantimentos urgentes a populações que estejam até 100 quilómetros deste local.
A estrutura terá duas redes paralelas de entregas – a linha vermelha e linha azul. A linha vermelha irá operar drones mais pequenos, que possam entregar mantimentos de emergência e medicamentos; a linha azul está planeada para envio de gadgets electrónicos e desenvolvimento do e-comércio. E, se tudo correr bem, será a linha azul a subsidiar a vermelha.
Este drone-porto – droneport, na versão anglo-saxónica – possibilitará aos aparelhos ter um excelente local para decolagens e aterragens, servindo, paralelamente, como centro de fabrico de drones. A infra-estrutura incluirá ainda uma clínica médica, loja de aparelhos digitais, correios e atendimento de e-comércio. Todos estes serviços gerarão emprego na comunidade local.
O projecto vai arrancar em 2016, numa primeira fase de testes. Se tudo correr bem, esta infra-estrutura será construída em 2020 – serão construídas três drone-portos, na verdade. Segundo a Foster + Partners, 44% da área geográfica do Ruanda ficará coberta por esta rede de distribuição, num total de 40 drone-portos.
Eventualmente, avança o Gizmag, outros países com vias de comunicação deficientes e sem estradas pavimentadas, como o vizinho Congo, poderão socorrer-se de drones para as suas necessidades médicas e logísticas mais urgentes.
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