DS Smith imagina o futuro do “packaging” inteligente feito de “pele” autorregeneradora
A DS Smith vaticina que o futuro do packaging aponta para embalagens feitas de fibras orgânicas programáveis com capacidade de regeneração – como a nossa pele – quando danificadas. Este projeto surge no âmbito do 150.º aniversário da primeira caixa de cartão.
Em comunicado, a empresa de packaging sustentável, explica que as características da caixa autorregeneradora incluem:
- Um sistema nervoso entrelaçado inspirado na composição das folhas: os sensores imprimem-se na ‘pele’ da caixa e conectam todas as fibras da embalagem, de modo a que esta possa detetar danos e comunicar com o exterior.
- Um tecido de cicatrização regenerador idêntico ao do corpo humano, de tal forma que a superfície estica e aumenta de volume para cobrir a lesão e transmite os dados à empresa transportadora e ao destinatário para indicar que está a fazer uma pausa para se curar no caminho.
- Capacidade de reutilização: uma vez aberta, a embalagem cicatriza a sua abertura, para que possa ser reutilizada, prolongando a sua vida útil.
“Já existe uma tendência para que as tecnologias que utilizamos diariamente cuidem de si mesmas – os automóveis que se conduzem sozinhos são um claro exemplo disso. O packaging que se cura a si próprio para que possa ser reutilizado em múltiplas ocasiões é, evidentemente, um conceito futurista, mas hoje em dia já estamos a utilizar os princípios circulares para eliminar os resíduos e reciclar as fibras que utilizamos até 25 vezes. Assim, uma economia circular na qual os materiais se mantenham em uso durante muito mais tempo poderá estar mais próxima do que pensamos”, sublinha Wim Wouters, Innovation Director da DS Smith, citado em comunicado.
Para comemorar o 150.º aniversário da caixa de cartão, a DS Smith criou uma retrospetiva do cartão canelado, na qual explica a sua trajetória ao longo do tempo e a forma como abriu caminho na sociedade durante centenas de anos. Esta retrospetiva celebra realizações passadas e presentes na busca de ideias inovadoras, tais como designs para substituição do plástico, como a Ecovete e o Eco Carrier, ou embalagens para peixe e marisco que estão preparadas para resistir ao frio e à humidade.
Para além do projeto da caixa autorregeneradora, os especialistas em inovação da DS Smith também acreditam que haverá mais desenvolvimentos nos campos das embalagens autoajustáveis e das embalagens feitas com spray.