E se as datas de validade estiverem a criar desperdício alimentar desnecessário?



Para que serve a data de validade? E será errado consumir o produto dois ou três dias após o prazo terminar? As respostas a estas – e outras – perguntas foram dadas pelo Green Savers e o site Protege o que é Bom em 2012. Segundo Margarida Alves, do Centro Nacional de Embalagem, produtos como o leite, sumos, água, óleos alimentares e vinhos “deterioram-se facilmente e colocam grandes exigências à cadeia de produto”.

Por outro lado, como é senso comum, diferentes produtos têm formas diversas de determinar o prazo de validade, pelo que, para cada um, são realizadas análises com pequenas amostras. E ao contrário dos produtos secos, os frescos ou perecíveis – como saladas e legumes – têm sempre um prazo de validade reduzido, pelo que deveremos ter mais atenção a estas datas.

Nos Estados Unidos, como em Portugal, existem também dúvidas sobre os prazos de validade. Até porque instituições como o Food Law and Policy Clinic, da Harvard Law School, acreditam que a desinformação existente relacionada com este tema está a levar ao aumento do desperdício alimentar.

Veja este documentário – em inglês – para perceber mais sobre a questão.

Nos Estados Unidos, ao contrário de Portugal, existe uma regulação diferente no que toca aos prazos de validade. É que eles – ou melhor, elas, as normas – variam de estado para estado, por isso os cidadãos têm recebido diferentes conselhos por parte de cada um dos especialistas no tema.

Ou seja: devido aos conflitos existentes nestes conselhos, o país está a deitar fora toneladas e toneladas de alimentos em excelente estado de conservação, só porque eles atingiram um determinado prazo de validade que é determinado de uma forma diferente e pessoas diferentes. Confuso? Sim, sem dúvida. Quem perde? O ambiente mas também os consumidores. Consulte também as 10 dicas para não desperdiçar comida.

Foto: David Goehring / Creative Commons





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