Electrão reciclou mais 14% de pilhas portáteis em 2022
O Electrão recolheu e encaminhou para reciclagem mais de 282 toneladas de pilhas e baterias portáteis em 2022, o que representa um aumento de 14% face ao ano anterior, informou em comunicado.
Segundo a mesma fonte, em 2021 tinham sido reunidas 248 toneladas de pilhas e baterias portáteis, número que subiu para 282 toneladas em 2022. No total, entre pilhas e baterias, portáteis e industriais, foram recolhidas 644 toneladas.
As pilhas portáteis mais comuns, as alcalinas ou de zinco carbono, foram recolhidas em maior quantidade (168 toneladas). O sistema de reciclagem de pilhas gerido pelo Electrão recolheu e reencaminhou também para reciclagem quantidades significativas de pilhas de níquel cádmio (55 toneladas), chumbo-ácido (25 toneladas) e iões de lítio (19 toneladas), entre outras.
O Electrão “está empenhado em aumentar os níveis de recolha e reciclagem de pilhas e baterias usadas”. “Muitos destes equipamentos, de pequena dimensão, mas com componentes nocivos, acabam muitas vezes por ser depositados no lixo indiferenciado, inviabilizando por completo o processo de reciclagem e com graves impactos negativos na saúde humana e no ambiente”, alerta o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.
6.152 locais disponíveis para depositar pilhas e baterias
Os resultados registados estão associados ao aumento do número de locais de recolha de pilhas e baterias usadas, que em 2022 registou um crescimento de 11% face ao ano anterior.
Existem atualmente 6152 locais disponibilizados pelo Electrão, onde podem ser depositadas pilhas e baterias usadas. Através do site www.ondereciclar.pt é possível saber quais são esses locais e obter mais informações sobre o tema.
As campanhas de recolha que mobilizam a comunidade em torno da causa da reciclagem são um importante contributo para os resultados que o Electrão apresenta também nesta área. É o caso do Quartel Electrão, Escola Electrão, campanha “Todos pelo IPO”, Escuteiros Electrão e Recolha porta-a-porta, que em breve chegará a sete municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
As pilhas contêm elementos perigosos, como mercúrio, chumbo ou cádmio, e se descartadas indevidamente podem causar graves impactos na saúde, nomeadamente problemas nos rins e nos sistemas nervoso, neurológico e digestivo.
100 anos é o tempo que uma só pilha demora a decompor-se no ambiente, libertando, no decorrer desse processo, todos os elementos tóxicos.
A reciclagem destes equipamentos permite recuperar materiais, como o manganésio, que pode ser utilizado na agricultura. O aço e o níquel podem ser recuperados a 100% e encaminhados para a produção de novos metais, nomeadamente reutilizados na produção de novas pilhas e baterias.
Alguns tipos de pilhas e baterias possuem materiais como o lítio, cobalto e níquel, que integram a lista das matérias-primas identificadas pela Comissão Europeia como sendo críticas para assegurar a transição ecológica e digital.