Empire State Building aposta na energia eólica após renovação



O Empire State Building, em Nova Iorque, nos EUA, mudou a sua fonte de energia para a eólica, com o objectivo de iluminar e temperar os seus 102 pisos, evitando a emissão de 50 mil toneladas de CO2 por ano.

O dono do edifício, Tony Malkin, anunciava assim a assinatura de um acordo com a Green Mountain Energy Company, do Estado norte-americano do Texas, a empresa que irá abastecer o colosso eficiente com 55 milhões de quilowatts por hora, a energia que o gigante consumiria num ano.

“O mais natural para nós era mudar para energia limpa, depois de termos renovado o edifício e aberto o caminho para todos os arranha-céus do século XXI”, afirmou o proprietário, acrescentando que o fazem “não apenas pelo bem do meio ambiente, mas também porque é um bom negócio”. O magnata imobiliário quer demonstrar que “a eficiência energética e a energia limpa são rentáveis”.

O Empire State Building está a ponto de concluir aquilo que chamou uma “cura de eficiência”, com o objectivo de economizar até 40% no consumo de electricidade. A renovação ambiental consistiu também em mudar as suas 6.514 janelas, reforçando-as com película isolante, precisamente para poupar energia no aquecimento ou ar condicionado. “Queremos aproveitar o poder simbólico deste maravilhoso edifício para lançar uma mensagem ao mundo”, considerou Malkin.

As obras de renovação, com um orçamento de 550 milhões de dólares, consistiram ainda na renovação dos sistemas de aquecimento e refrigeração, assim como na instalação de sensores e na reconfiguração dos seus escritórios, para que pudessem aproveitar, ao máximo, a luz solar. “O verde, além de desejável, é também rentável”, insistiu o proprietário, citado pelo El Mundo.





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