Empresa norte-americana desenvolve tecnologia que estende duração das baterias durante décadas



Os gadgets vieram modificar, muitas vezes para melhor, a vida de milhões de pessoas, que têm agora acesso imediato à informação e estão permanentemente contactáveis. No entanto, existe um senão associado a estas tecnologias: a fraca duração das baterias.

Esta é, de resto, uma das maiores falhas associadas aos smartphones ou tablets, pelo que os fabricantes procuram desesperadamente soluções para o problema. A empresa norte-americana Atmel afirma, na verdade, que já a tem: ela terá descoberto uma tecnologia que poderá estender a duração de uma bateria durante décadas.

Segundo o Daily Mail, os novos microcontroladores da Atmel podem armazenar energia a partir do próprio corpo do utilizador. No início do ano, o director de marketing da Atmel, Andreas Eieland, demonstrou que poderia pôr um rádio a funcionar ao, simplesmente, colocar a mão no gadget.

O rádio tinha um painel que reconhecia uma mudança na temperatura entre a mão e a sala e foi esta diferença de temperatura que foi armazenada para permitir carregar o aparelho. Ou seja, o material consegue produzir uma carga eléctrica quando é sujeito a stress mecânico.

Assim, a Atmel acredita que esta tecnologia poderá estender a duração da bateria de anos para décadas, reduzir o número de vezes que ela tem de ser mudada em aparelhos como alarmes de incêndio, aparelhos médicos ou gadgets para fins agrícolas e rurais, offshore ou colocados em áreas remotas.

Ao utilizar um terço da energia dos chips rivais, os microprocessadores da Atmel são hoje os que menos energia necessitam para trabalhar. Por outro lado, ao “partilhar energia”, o aparelho utiliza menos electricidade e, assim, bateria.





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