Envie uma carta para salvar o melro



No início do mês passado, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) enviou uma carta aberta à ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, na qual apresentou dez razões pelas quais não devia ter entrado em vigor a permissão para a caça aos melros. Agora, o organismo desafia os cidadãos a fazerem o mesmo, fazendo o download da missiva no site e reecaminhado-a para Assunção Cristas.

A campanha “Eu vou dizer ao Governo que não quero que cacem os nossos melros” decorre até ao próximo dia 15 de Outubro e a SPEA está a pedir a colaboração de todos os que se preocupam com a natureza, o ambiente e, sobretudo, com os melros que habitam os jardins e os campos portugueses. Para a associação, não existem motivos técnicos ou científicos que justifiquem a abertura da caça a esta espécie nas épocas venatórias que se avizinham.

Ao contrário do que foi defendido pelo anterior Governo, o melro não teve um crescimento exponencial, nem se alimenta principalmente de frutos, mas sim temporariamente, no Outono e Inverno, mas não depende deste tipo de alimento e sim de insectos e minhocas. Não há, portanto, qualquer prejuízo para a fruticultura e a caça desta ave é “desnecessária, ilegítima e não faz sentido”.





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