EPAL garante que análises comprovam “a excelente qualidade da água” na região de Lisboa



A Empresa Portuguesa de Águas Livres garante, em comunicado, que o seu plano de controlo de qualidade cumpre os parâmetros definidos pela diretiva europeia e que as análises comprovam “a excelente qualidade da água” na região de Lisboa.

Segundo a mesma fonte, “os resultados analíticos evidenciam o cumprimento dos valores paramétricos de PFAS (compostos perfluoroalquilo e polifluoralquilo) definidos na Diretiva Europeia comprovando a excelente qualidade da água fornecida pela Empresa”.

Este comunicado surge após o “alarmismo infundado” da peça que a SIC passou ontem à noite, transmitida, segundo a entidade, “sem ter garantido o prévio contacto com a EPAL”.

Assim, “no sentido de tranquilizar todos os clientes e consumidores de água distribuída pela nossa empresa, a EPAL esclarece, de forma cabal” que a pesquisa dos PFAS (compostos perfluoroalquilo e polifluoralquilo) “está prevista na Diretiva (UE) 2020/2184 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2020, relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano”.

A mesma fonte garante que a EPAL “efetua, no âmbito do seu Plano de Controlo da Qualidade da Água, a pesquisa/monitorização sistemática dos 20 PFAS previstos na Diretiva, em pontos de amostragem representativos nas origens que utiliza para produção de água destinada ao consumo humano e, também, à saída das Estações de Tratamento de Águas (Vale da Pedra e Asseiceira)” e que os resultados analíticos disponíveis “evidenciam o cumprimento dos valores paramétricos definidos na Diretiva comprovando a excelente qualidade da água fornecida pela Empresa”.

A entidade diz ainda que “vigiar/monitorizar a qualidade da água em toda a extensão do Sistema de Abastecimento da EPAL, desde os recursos hídricos utilizados até ao ponto de entrega ao consumidor, constitui um dos maiores compromissos da EPAL” e que o Plano de Controlo da Qualidade da Água no Sistema de Abastecimento da EPAL (PCQA) “contempla o controlo das origens utilizadas na produção de água destinada ao consumo humano, o controlo dos processos de tratamento desenvolvidos nas Estações de Tratamento (ETA) e o controlo da água tratada ao longo de todo o sistema de transporte e distribuição da Empresa, até à torneira do consumidor final”.

Este plano, acrescenta, “é executado por laboratórios acreditados pela Norma de referência de laboratórios de ensaio (NP EN ISO/IEC 17025)” e estes laboratórios “estão dotados de equipamentos de última geração e dispõem recursos humanos altamente especializados que possibilitam a análise da totalidade dos parâmetros da qualidade da água definidos na legislação vigente, bem como vários parâmetros da qualidade complementares, cumprindo critérios de controlo de qualidade analítica muito rigorosos”.

A qualidade da água fornecida “em alta” aos municípios e distribuída aos consumidores diretos na cidade de Lisboa “é assegurada pela EPAL através da análise de mais de 25.000 amostras de água por ano”, sublinha. Estas amostras “são colhidas em cerca de 1.500 pontos de amostragem representativos de todo o Sistema de Abastecimento da Empresa nas quais são realizadas mais de 300 mil análises para verificar o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis, permitindo evidenciar a excelente qualidade da água fornecida pela Empresa e o cumprimento da legislação em vigor, conferindo, assim, um selo de qualidade atribuído pela ERSAR à água consumida por cerca de 3 milhões de pessoas”, conclui.





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