Ervideira, o vinho português que é produzido de forma sustentável e amiga do ambiente



A Ervideira é uma empresa portuguesa produtora de vinhos que produz desde 1880. Com 141 anos de história e 110 hectares de vinha nas sub-regiões da Vidigueira e de Regengos, tem entre os seus vinhos marcas como Conde D’Ervideira, Invisível, Vinha D’Ervideira, Terras D’Ervideira e Lusitano.

Mas não só do seu vinho a Ervideira se orgulha, também das suas práticas sustentáveis e amigas do ambiente – que vão desde a agricultura aos seus escritórios.

“Para a Ervideira a sustentabilidade é ter seriedade connosco próprios e com todos os que nos rodeiam, seja com a natureza, parceiros e acima de tudo com as pessoas, que devem ser respeitadas em qualquer circunstância, e com estas ideias em mente, podermos todos contribuir para um futuro melhor e mais sustentável” afirma Duarte Leal da Costa, Diretor Executivo da Ervideira.

Começando pela terra, a empresa orgulha-se de:

  • Reter água de inverno para as regas no verão, e também recorrer à rega de precisão por forma a reduzir consumo de água. De salientar, neste ponto, que foi feito um investimento de 300.000 euros na construção de um armazenamento de água de inverno, de 30.000 metros cúbicos, suficientes para regar o novo projeto de implantação de 18,5 hectares de vinhas com o objetivo de aumentar a produção de vinhos Topo de Gama;
  • Aplicar mais de 5 toneladas de matéria orgânica por ano, por hectare, que resulta dos lixos orgânicos produzidos nas cidades, o que permite melhorar e aumentar a qualidade e quantidade de solo, assim como aumentar a fixação das águas da chuva e melhorar o enraizamento das plantas;
  • Aplicar fitofármacos quando estritamente necessário, recorrendo a modelos climáticos, e previsões, bem como em cada tratamento, recorrendo a painéis recuperadores de calda – o que resultou numa redução, em média, de 65% na aplicação de produtos fitossanitários;
  • Deixar faixas entre culturas, de forma a proteger os organismos auxiliares e outros animais complementares da Natureza;
  • Reduzir a mobilização de solo ao mínimo, o que contribui para a preservação do solo para as gerações futuras.

Na Adega, segue medidas como:

  • Procurar comprar garrafas de vidro reciclado, assim como cartões reutilizados;
  • O controlo da temperatura dos armazéns ser natural, apenas provocando fluxos de ar aproveitando o gradiente térmico do dia para a noite;
  • Ter autossuficiência no consumo de energia elétrica e da energia produzida através de uma central elétrica de painéis solares. Falamos da construção de painéis fotovoltaicos, suficientes para tornar a empresa autossustentável em matéria de energia 100% verde. Este é um investimento que representa 60.000 euros e que ficará amortizado em 5 anos.

No escritório, a Ervideira procura ainda:

  • A separação e reciclagem de todo o lixo produzido, tanto na adega como no escritório;
  • A redução das luzes acesas a 50%;
  • Tenta receber faturas e guias por e-mail e não impressas, sempre que possível

“Nada se faz, se decide ou se pensa em termos de futuro na Ervideira que não considere a sustentabilidade, quer ecológica, quer financeira, pelo que qualquer que for a iniciativa na qual estivermos a trabalhar, temos sempre uma abordagem sustentável. E uma coisa afirmo: em breve estaremos a mostrar que o nosso balanço de Oxigénio/Carbono, será largamente positivo”, conclui Duarte Leal Costa.





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