Escola Agrária de Coimbra investe 1,3 ME nem eficiência energética e hídrica



A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra vai investir 1,3 milhões de euros (ME) na implementação de medidas de eficiência energética e hídrica, em quatro edifícios do seu campus.

As intervenções vão incidir em quatro imóveis – edifício central, loja e laboratório de máquinas agrícolas, no laboratório de reprodução animal, e no bloco Z – Associação de Estudantes.

A obra tem como objetivo “melhorar substancialmente” os níveis de eficiência energética e hídrica, o conforto térmico e a qualidade do ar interior, afirma a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Simultaneamente, a ideia é reduzir o consumo e a despesa anual com energia, “proporcionando melhores condições para as atividades letivas, de investigação e de serviços que a instituição presta”.

O projeto tem financiamento público, através do Programa de Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa melhorar a sustentabilidade e a eficiência energética.

Entre as medidas a adotar, nos quatro edifícios, está prevista a instalação de isolamento térmico em coberturas e paredes, de caixilharia de janelas com corte térmico e de vidro duplo, de iluminação LED (sigla em inglês de diodo emissor de luz) inteligente e de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) com elevado desempenho energético.

A instalação de painéis solares térmicos, para aquecimento de águas sanitárias, de painéis fotovoltaicos, para produção e autoconsumo de eletricidade, de torneiras e fluxómetros de elevado desempenho hídrico são outras das medidas projetadas.

Com estas intervenções, a ESAC do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) espera poupar anualmente “402 [Megawatt-hora] (MWh) por ano, evitando o consumo de cerca de 65 toneladas” de petróleo, equivalentes à “emissão para a atmosfera de 155 toneladas de CO2”.

“Com este projeto, a ESAC dá continuidade à sua política de melhoria de eficiência energética, uma prioridade da gestão desde há alguns anos, com resultados efetivos na redução de 30% do consumo de eletricidade entre os anos de 2016 e 2022”, refere a mesma nota.

Esta ação pretende também “aumentar a sensibilização de toda a sua comunidade académica para práticas comportamentais mais eficientes” no uso de energia e da água, por isso, vai contar com o envolvimento direto dos docentes e estudantes da licenciatura em Tecnologia e Gestão Ambiental e dos mestrados em Desenvolvimento Sustentável e em Gestão Ambiental, cursos que incluem a eficiência energética nos seus planos curriculares.

A ESAC-IPC ministra atualmente cursos de nível superior nas áreas de agricultura, pecuária, biotecnologia, agroalimentar, agroflorestal, ecoturismo e ambiente.

Além do ensino, a Escola Agrária de Coimbra desenvolve outro tipo de atividades, designadamente, investigação, apoio à comunidade, produção agrícola, pecuária e florestal, assim como transformação agroalimentar, com produção de diversos produtos inovadores.





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