Esperança de vida pode aumentar 3,4 anos em pessoas que praticam actividade física



Estratégias para combater o excesso de peso e a obesidade devem incluir os princípios de uma alimentação adequada, reduzindo a ingestão calórica nos casos em que seja necessário, e incrementar a actividade física para alcançar um estilo de vida saudável. Este é um dos aspectos reconhecidos no documento “A Chave para um balanço energético adequado”, realizado por algumas das principais entidades científicas de nutrição de Espanha e publicado na última edição da newsletter É Notícia da Coca-Cola.

Segundo este documento, citado pelo agregador O Meu Bem Estar, “a esperança de vida pode aumentar em média 3,4 anos em pessoas que praticam actividade física moderada e em média 4,2 para os que superam em mais do dobro as recomendações internacionais” de praticar pelo menos 150 minutos/ semana de actividade física.

Não obstante, o documento assinala que, para além do exercício físico, a chave de um balanço energético adequado é “a ingestão de energia dever ser igual ao gasto de energia” e que “é necessário transformar a mensagem de ‘comer menos e mover-se mais’ por ‘comer melhor e mover-se mais’ ou seja, manter uma alimentação variada, moderada e equilibrada, confortável e sustentável, juntamente com um estilo de vida activo.

De acordo com estas regras para o balanço energético adequado, “a restrição de alimentos por si só e realizada a longo prazo, não é eficaz para reduzir o excesso de peso e a obesidade”, uma vez que, “a fisiologia humana está preparada para um nível elevado de consumo e gasto energético”, e a restrição unilateral promove que “o organismo se adapte para poder manter o peso, alterando a redução do gasto energético”.

O documento recorda também a necessidade de fazer um consumo de energia adequado “para não comprometer o cumprimento das recomendações nutricionais”, especialmente no que diz respeito às “vitaminas e minerais”. Paralelamente, o texto  enfatiza a importância de procurar oportunidades para reduzir o sedentarismo e ser mais activos”.

O documento foi elaborado pela Fundação Espanhola de Nutrição (FEN), a Fundação para a Investigação Nutricional (FIN), a Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC) e a Fundação Iberoamericana de Nutrição (FINUT).

Em linha com as recomendações para manter uma dieta variada, moderada e equilibrada, em 2014 a Coca-Cola diminuiu 8,74% de calorias por litro dos seus produtos na alimentação da população em Espanha relativos a 2013, e mais de 32% desde o ano 2000, passando das 391 kcal por litro nessa altura a 286 kcal por litro em 2013 e 261 kcal por litro em 2014. Para que tal fosse possível, a empresa tem vindo a fazer um esforço considerável em inovação, que actualmente permite aos consumidores escolher entre um amplo leque de opções e que as bebidas sem ou de baixas calorias se tornem uma opção na sua dieta diária.

Paralelamente, em 2013, a The Coca-Cola Company reforçou a sua aposta por um estilo de vida saudável, assumindo quatro compromissos, que foram dados a conhecer ao público. Entre eles, lançou a oferta aos consumidores de uma versão sem ou de baixas calorias de cada uma das suas bebidas favoritas, um compromisso que já é uma realidade hoje e que pode beneficiar todos os consumidores nas suas bebidas, explica a empresa em comunicado.

Foto: Martin Hesketh / Creative Commons





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