Este artigo dá-lhe vários argumentos para recusar participar em reuniões de trabalho chatas



Vítor trabalha na poderosa indústria da banca, numa empresa que emprega entre 3.000 e 15.000 pessoas. Hoje, deslocou-se para mais uma reunião de trabalho, que durou hora e meia e onde também estiveram presentes outras quatro pessoas: o seu assistente, um conselheiro financeiro, um director de uma outra empresa e um outro executivo.

Não sabemos se a reunião foi bem sucedida, mas sabemos quanto custou: 428 euros (R$977), segundo a ferramenta Meet or Die. Esta semana, Vítor gastará 56.000 euros (R$128.000) em reuniões chatas e que não levarão a lugar nenhum. Ao longo do ano, a empresa que emprega Vítor gastará a astronómica soma de 33,4 milhões de euros (R$ 76 milhões) em reuniões.

Confuso? Bom, vamos elucidá-lo. Esta reunião, na verdade, nunca aconteceu… mas poderia ter acontecido, apesar de todos os personagens serem fictícios. Os dados foram colocados aleatoriamente na ferramenta Meet and Die, um projecto desenvolvido por cidadãos e profissionais que pretendem “ajudar as pessoas, de forma divertida, a perceber que as suas reuniões horríveis são uma completa perda de tempo”.

O site desenvolveu até um polícia de reuniões, o Goolah, que nos ajuda a perceber se aquela reunião – com aqueles intervenientes – é ou não uma boa ideia.

O site tem também uma característica de voluntariado, permitindo fazer doações financeiras à Cruz Vermelha Americana. Consulte-o aqui.

E veja a nossa sugestão para reuniões low cost e que não impliquem deslocações.





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