Estes são os 7 vencedores do concurso “Jovens Campeões da Terra” do PNUMA



O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) já elegeu os sete jovens ativistas vencedores do concurso “Jovens Campeões da Terra de 2020”. Com menos de 30 anos, estes são reconhecidos pelas suas inovações em prol da sustentabilidade ambiental.

Com soluções para absorver a água do ar, reciclar o plástico em placas de pavimentação e motivar barcos de pesca a retirarem toneladas de plástico do oceano, estes agentes de mudança mostram como ideias inovadoras, aliadas a ações ambiciosas, podem ajudar a resolver alguns dos maiores desafios ambientais do mundo.

De diferentes partes do mundo, são estes os eleitos de 2020:

  • África: Nzambi Matee (Quénia, 28) – Engenheira de materiais e chefe da Gjenge Makers, que produz materiais de construção sustentáveis de baixo custo feitos através de resíduos plásticos reciclados e areia;
  • Ásia e Pacífico: Xiaoyuan Ren (China, 29) – Lidera a MyH2O, uma plataforma de dados que testa e regista a qualidade da água subterrânea em mil vilas rurais na China através de uma aplicação, para que os residentes saibam onde encontrar água limpa;
  • Ásia e Pacífico: Vidyut Mohan (Índia, 29 anos) – Co-fundadora da Takachar, que constrói equipamentos portáteis e acessíveis de processamento de biomassa, permitindo que agricultores obtenham renda extra e evitem a queima a céu aberto, convertendo os resíduos das colheitas em combustíveis, fertilizantes e carvão.
  • Europa: Lefteris Arapakis (Grécia, 26 anos) – Fundou a start-up Enaleia, que treina, capacita e incentiva a comunidade pesqueira local a recolher plástico do mar, permitindo tanto a recuperação dos stocks de pesca como do ecossistema;
  • América Latina e Caraíbas: Max Hidalgo Quinto (Peru, 30) – Fundou a Yawa, ao construir turbinas eólicas portáteis que recolhem até 300 litros de água por dia da humidade e da névoa;
  • América do Norte: Niria Alicia Garcia (EUA, 28) – Coordena, junto com uma comunidade de indígenas ativistas, o evento anual Run 4 Salmon, que utiliza a realidade virtual para recriar a jornada histórica do salmão-rei ao longo da maior bacia hidrográfica da Califórnia, sensibilizando para a importância deste ecossistema;
  • Ásia Ocidental: Fatemah Alzelzela (Kuwait, 24) – Criou a Eco Star, uma iniciativa de reciclagem sem fins lucrativos que troca árvores e plantas por resíduos provenientes de casas, escolas e empresas, no Kuwait.

“Globalmente, a juventude está a liderar o caminho na procura por soluções significativas e imediatas para as triplas crises planetárias de alterações climáticas, de perda de biodiversidade e de poluição – nós devemos escutar. (…) os Jovens Campeões do PNUMA demonstram que todos e todas nós podemos contribuir, começando por onde estamos e com o que temos. Cada ato pela natureza conta, e precisamos de todo o espectro da humanidade para partilhar esta responsabilidade global e esta profunda oportunidade”, afirma Inger Andersen, Diretora Executiva do PNUMA.





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