Esther: a porca maravilha que motivou os donos a criarem um refúgio para suínos (com FOTOS)
Os mini porcos estão na moda. Como tal, Derek Walter e Steve Jenkins, um casal de Toronto resolveu adoptar um destes animais. Porém, tal como muita gente já foi enganada na compra destes animais de estimação, também este casal foi enganado e, em vez de adoptar um mini porco, acolheu um porco doméstico normal.
Esther, assim lhe chamaram. Esta porca doméstica foi rejeitada pela quinta onde nasceu, no Verão de 2012. Derek e Steve souberam do caso e resolveram acolher o animal, pensando que se tratava de um mini porco. Contudo, com o passar do tempo, o animal continuou a crescer, até adquirir as proporções de um porco doméstico normal.
Quando descobriram que afinal o animal não era um mini porco, este casal não se conseguiu desfazer do animal, que já pertencia à família, assim como os cães e gatos que já tinham.
Com mais de um ano e meio e 180 quilos, Esther – que já é um fenómeno na internet – motivou os donos a mudarem de estilo de vida: Derek e Steve tornaram-se vegetarianos. Agora, depois de descobrirem o quão magnífico pode ser um porco, estes dois canadianos pretendem abrir um refúgio para animais esta primavera.
“A ideia é construir um ambiente que seja acessível e interessante o suficiente para atrair visitantes”, afirma Steve Jenkins, citado pelo Dodo. “Queremos albergar principalmente porcos mas esperamos ter capacidade para acolher todo o tipo de animais de quinta. Esperamos ser capazes de manter um celeiro com todos ou quase todos os porcos ou uma espécie de casa com chão limpo, cobertores e não feno. Qualquer coisa que estimule a inteligência dos animais e leve as pessoas a considerarem-nos de forma diferente”.
A ideia para a criação do refúgio surgiu da sensação de que este poderia proporcionar mais espaço a Esther para brincar. Porém, Derek e Steve indicam que educar os visitantes é a primeira motivação do projecto. “Ver a Esther a brincar tal como os nossos cães foi a chave para desencadear o projecto. Rapidamente percebemos que os porcos não são animais idiotas, como se pensa, e queremos introduzir os visitantes a esta realidade de uma forma suave. Não queremos encher os visitantes com propaganda vegetariana nem a favor dos direitos dos animais, queremos estimular esses aspectos através do contacto directo com os animais”.
A longo prazo, estes dois canadianos esperam que o seu refúgio se torne num local único, que as pessoas queiram visitar não só para ver os animais mas também para brincar e aprender com eles. “É uma tarefa enorme e os nossos objectivos são muito agressivos, sabemos disso. Mas isto tornou-se mais numa missão do que num sonho e vamos cumprir essa missão”, afirma Jenkins.
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