Estilo de vida solitário pode aumentar risco de doença cardíaca ou enfarte



Os amigos dão-nos muito e, segundo um estudo desenvolvido por pesquisadores ingleses da Universidade de York, Liverpool e Newcastle, a sua amizade reduz a nossa possibilidade de ter doenças cardíacas ou enfartes.

Segundo o estudo, citado pelo Guardian e publicado esta semana no jornal Heart, manter relacionamentos não é apenas benéfico para a alma – mas também para o corpo. Os animais sociais, chamemos-lhe assim, podem ter vidas mais longas e saudáveis. Por outro lado, uma vida reclusa está ligada a mortes prematuras e doenças como a depressão, demência e hipertensão.

Os investigadores conduziram uma meta-análise com base em 23 estudos anteriores, que envolveram 181.000 homens e mulheres que foram monitorizados entre três a 21 anos. Todos juntos, eles foram responsáveis por 4.628 casos de doenças cardiovasculares e 3.002 enfartes. Três destes estudos utilizaram questionários para medir a solidão destes indivíduos, enquanto 18 olharam para o isolamento social – dois estudos incluíram ambos os tópicos.

Depois de examinarem e reexaminarem os dados em bruto, os pesquisadores concluíram que os indivíduos que admitiram sentir-se sozinhos ou isolados estavam ligados com um aumento de 29% de risco de doenças cardíacas e 32% de enfarte. Os resultados foram idênticos para homens e mulheres e os investigadores anunciaram, também, que os efeitos da solidão eram comparáveis à taxa de stress e ansiedade que os nossos trabalhos provocam no nosso bem-estar.

Foto: daniMU / Creative Commons





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