Estratégias de sustentabilidade representam 65% das prioridades das grandes empresas
A estratégia de sustentabilidade das empresas subiu de 46 para 65% nos últimos quatro anos, de acordo com um estudo do BCG (Boston Consulting Group). Estes números revelam uma tendência crescente de maior sensibilidade para com o ambiente da parte das maiores empresas à escala global.
Esta é uma das principais conclusões do relatório anual, Joining Forces: Collaboration and Leadership for Sustainability, feito pelo BCG em parceria com a MIT Sloan Management Review e a UN Global Compact. Segundo o documento, cerca 90% das empresas inquiridas destacam como essencial a colaboração entre os vários parceiros empresariais para as suas estratégias de sustentabilidade.
Em 2013, quase 40% dos inquiridos revelaram que as suas organizações estavam a aumentar o número de colaborações com clientes e fornecedores na área da sustentabilidade. Em 2014, 37% refere que as suas empresas estão ativamente em 10 ou mais parcerias de sustentabilidade. E estes números não vão parar de crescer: 46% dos inquiridos esperam que a sua empresa esteja envolvida em mais de 10 parcerias no futuro próximo.
“Ao analisarmos estes dados, conseguimos compreender que há ações de futuro a ter em conta para solucionar este desafio, como por exemplo, integrar na administração das empresas especialistas em sustentabilidade ou criar um grupo de consultores externos que aconselhem as empresas nesta área”, explicou o senior partner & managing group do BCG Portugal, Carlos Barradas.
De acordo com o responsável, 86% dos inquiridos considera que os conselhos de administração devem assumir um papel mais preponderante na estratégia de sustentabilidade:
“Desde 2009 que analisamos o comportamento das empresas a nível mundial no que diz respeito aos esforços para garantirem uma forte estratégia de sustentabilidade. O que temos vindo a concluir, ao longo dos anos, é que cada vez mais as grandes empresas que actuam à escala global vêem este tipo de aposta como uma mais-valia ao nível da sua competitividade”, conclui o responsável.
Leia o relatório na íntegra.
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