Estudo acusa empresas de mentirem quanto à sustentabilidade do óleo de palma



Um novo estudo sobre o real impacto do óleo de palma certificado como sendo sustentável mostra que, na realidade, este tipo de óleo destrói mais floresta do que o não certificado.

O estudo de 15 anos levado a cabo pela Universidade de Purdue, nos EUA, mostra que as plantações de palma “amigas” do ambiente na realidade destruíram 38% da floresta em redor, enquanto que as plantações não certificadas foram responsáveis pela destruição de 34% da floresta.

O estudo conclui que as etiquetas de sustentabilidade só serviram para aumentar ainda mais a expansão das plantações de palma que estão a levar à extinção os orangotangos e a destruir as florestas tropicais do Sudeste Asiático.

Segundo o The Independent, ambos os tipos de óleo de palma requerem a destruição da floresta para dar lugar à plantação da palma, pelo que nenhuma das soluções é adequada ao futuro da floresta. O estudo indica também que se os governos não atuarem de imediato para acabar com estes esquemas de certificação, perderemos a quase totalidade das florestas no Sudeste Asiático em poucas décadas. O estudo vai mais longe, e acusa mesmo as empresas de mentirem e de arranjarem esquemas para garantir o certificado de sustentabilidade.





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