Estudo da Arval prevê um crescimento de 238% dos VE nas empresas



O Barómetro Automóvel de Mobilidade 2022, estudo publicado recentemente pela Arval, analisou a opinião e experiência dos decisores de empresas nacionais e dos seus pares na Europa sobre a perspetiva e tendências na transformação de frotas automóveis e da mobilidade nas empresas no período de pós-pandemia.

O documento revela que 96% dos decisores de empresas portuguesas antecipam que a sua frota automóvel se manterá estável (71%) e que até poderá aumentar (25%) nos próximos 3 anos. Outro ponto assente que o  teletrabalho e os modelos de trabalho híbrido vieram mudar esta tendência. 25% das empresas já têm ou consideram ter uma mudança na sua política de mobilidade/frota.

Embora a compra direta seja a principal forma de financiamento das empresas (47%), o leasing financeiro é a opção que se segue (34%), sendo ainda considerado, em menor número, o renting (11%). Este último é o que mais tem vindo a crescer em Portugal, tendo a procura aumentado de 7% em 2020 para 11% em 2022.

Como é possível observar no estudo, as tecnologias alternativas aos combustíveis fósseis são cada vez mais uma realidade. 47% das empresas já utilizam, pelo menos, um veículo com tecnologia híbrida, plug-in híbrido ou elétrico. Os veículos 100% elétricos estão presentes em 8% das empresas, uma média abaixo da registada na Europa, que ronda os 19%. No entanto, a previsão para os próximos 3 anos é de um crescimento de 238%, com 27% das empresas a utilizar estes veículos ou a considerar fazê-lo.

Os principais obstáculos que impedem esta mudança centram-se na escassa oferta de pontos de carregamento nos escritórios, nas residências dos colaboradores e na rede pública, e o preço de compra das viaturas.





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