Estudo: empresas portuguesas consideram pagar mais por rendas em edifícios sustentáveis



As empresas portuguesas não se importariam de pagar mais por rendas em edifícios sustentáveis, de acordo com o estudo ViewPoint: Valuing Sustainable Buildings, promovido pela CBRE.

O estudo elencou a visão dos executivos de 80 multinacionais e revelou que 60% destas estariam dispostas a mudar-se para edifícios sustentáveis, ainda que paguem mais por isso. Por outro lado, mais de 90% das empresas em análise consideram que as especificações ambientais são factores “bastante importantes” ou “muito importantes” na escolha de espaço.

O estudo indica que há cada vez mais empresas a reconhecerem que os edifícios sustentáveis ou verdes podem trazer poupanças significativas nos custos de ocupação. Mais de 90% das empresas em análise revelaram que, nos últimos dois anos, tinham levado a cabo medidas de controlo de custos imobiliários.

Segundo a CBRE, 43% dos executivos inquiridos reportam directamente ao departamento financeiro.

“A sustentabilidade e a sua promoção fazem parte da evolução natural do mercado imobiliário. O nosso papel é responder de forma credível ao desafio de avaliar o efeito directo das iniciativas de sustentabilidade no valor dos activos – uma questão que envolve investidores e avaliadores” explicou o director de avaliações da CBRE Portugal, Frederico Borges de Castro.

“A importância de uma abordagem baseada em factos é inequívoca, e por isso lançámos o Checklist de Sustentabilidade. A implementação desta checklist numa amostra tão significativa disponibilizará um referencial a partir do qual se poderão efectuar avaliações com dados futuros”, explicou o director de avaliações da CBRE Portugal, Frederico Borges de Castro.

Esta Checklist da Sustentabilidade visa criar bases que permitam aos avaliadores imobiliários estabelecer uma relação directa entre o impacto das inovações, as características da construção sustentável e o valor do ativo. A ferramenta passará agora a integrar as avaliações imobiliárias de 15.000 imóveis comerciais, com um valor global de cerca de €116 mil milhões (R$ 265 mil milhões).





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